Temporada 2010 de furacões deve ser mais intensa que o previsto.

Posted: sábado, 12 de junho de 2010 by ### Acesso Nilodan ### in Marcadores: ,
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A temporada de furacões no Atlântico em 2010 será mais ativa do que o previsto, disseram nesta quarta-feira meteorologistas norte-americanos. Eles preveem a ocorrência de 10 furacões, cinco deles grandes, com uma probabilidade de 76 por cento de que os grandes furacões atinjam a costa dos Estados Unidos.
A previsão da equipe da Universidade do Estado do Colorado (CSU) segue-se às predições dos cientistas do governo dos EUA de uma temporada intensa que pode atrapalhar os esforços para conter o vazamento gigante de petróleo no Golfo do México e ainda atingir o Haiti, já devastado por um terremoto.
Aumentando a previsão anterior de uma temporada "muito ativa", a equipe de pesquisa da CSU sobre tempestades disse que a temporada de seis meses com início em 1o de junho provavelmente registraria 18 tempestades tropicais.
Dessas, segundo a CSU, 10 vão se tornar furacões, com cinco deles atingindo a categoria 3, a de furacões com ventos acima de 177 quilômetros por hora.
Os cientistas da CSU alteraram uma previsão divulgada em 7 de abril, que estimava a ocorrência de 15 tempestades, oito furacões e quatro grandes furacões.
"A probabilidade de um grande furacão atingir o continente ao longo da costa dos EUA é de 76 por cento, em comparação com a média do século passado de 52 por cento", disse o meteorologista Phil Klotzbach.
A equipe da CSU vê 51 por cento de chance de um grande furacão atingir o continente na Costa Leste dos EUA, incluindo aí a península da Flórida, e 51 por cento de risco de que um atinja a costa do Golfo.
O risco de um grande furacão atingir o Caribe é de 65 por cento, segundo o grupo.
Os especialistas advertem que uma onda de tempestade no Golfo do México - um aumento anormal no nível do mar provocado por um furacão - poderia dissipar o petróleo e as substâncias químicas usadas na tentativa de dispersar o óleo do Golfo.

Dislexia atinge cerca de 15 milhões de brasileiros.

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 - ()Desde os 4 anos de idade, o pequeno Kenzo Lima, hoje com 10, apresentava algumas dificuldades que preocupavam sua família. A fala do menino era confusa e quando ele ingressou na escola não conseguia identificar as letras. O servidor público Hiroshi Plácido, 39 anos, teve a certeza de que algo realmente estava errado quando notou que o filho se isolava cada dia mais. “Ele também não tinha êxito na escrita e passou a evitar a escola, chorava e pedia para não ir. Buscamos ajuda especializada para entender o que se passava. O diagnóstico não deixou dúvida: Kenzo sofria de dislexia. Foi um grande susto porque não sabíamos do que se tratava e não tínhamos a mínima ideia de como ajudá-lo a superar os entraves que atrapalhavam seu desenvolvimento”, relata Hiroshi.

A dislexia é uma dificuldade na leitura, escrita e soletração de palavras, frases e textos que pode comprometer seriamente a evolução escolar de crianças acometidas pelo distúrbio (veja infografia).

Normalmente, o disléxico tem atraso na aquisição da linguagem, é propenso a trocar letras na hora de falar, apresenta dificuldades em assimilar as cores, números em sequência e memorização de músicas. A aversão a livros e a tudo relacionado à escrita é inevitável, pois, para os disléxicos, essa representação da linguagem nada mais é do que uma grande sopa de letrinhas.

A fonoaudióloga Alice Sumihara explica que o transtorno pode ser diagnosticado somente depois da alfabetização. Para confirmar um caso de dislexia é preciso uma investigação criteriosa realizada por uma equipe multidiciplinar composta por psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo. O diagnóstico é fechado depois da exclusão de outros fatores, como deficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais congênitas ou adquiridas e desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar. No Brasil existem, em média, 15 milhões de crianças e jovens com dislexia.

Não existe um padrão, mas as vítimas desse distúrbio geralmente são excelentes em artes plásticas, música, matemática. O nível de inteligência é, no mínimo, na mesma média apresentada pela população em geral. “Albert Einstein, físico alemão que propôs a teoria da relatividade e conquistou o Prêmio Nobel de Física em 1921, era disléxico. Em anos de experiência, nunca avaliei um disléxico que não tivesse uma inteligência superior”, garante Alice Sumihara, que também é psicóloga.

Autoestima

A dislexia pode variar de leve à severa. “Em casos raros, a pessoa jamais conseguirá ser alfabetizada. Já nas situações em que ela se apresenta de forma moderada ou leve, desde que acompanhados e tratados, os disléxicos conseguem desenvolver mecanismos para driblar as dificuldades e levar uma vida acadêmica normal. Muitos se formam e são profissionais extremamente bem-sucedidos”, garante.

Ao tomar conhecimento dos sintomas da dislexia no filho, Hiroshi viu um filme passar em sua cabeça. “Percebi que Kenzo, em um grau mais severo, apresentava as mesmas dificuldades que eu tive quando criança. Passei maus bocados porque não conseguia ler, entender e interpretar textos. Com os números, sempre me dei muito bem, mas era tachado de atrasado porque não conseguia acompanhar a turma nas outras disciplinas”, relata. As dificuldades foram superadas pela persistência. Hiroshi acabou desenvolvendo habilidades para se adaptar ao transtorno e o ensino médio foi feito com menos traumas.

No entanto, independentemente do grau em que se apresenta, a dislexia sempre abala a criança psicologicamente. “É tudo muito confuso para a vítima desse transtorno. Os disléxicos têm baixa autoestima, julgam que são incapazes e fogem de tudo relacionado à escrita. Ao mesmo tempo, eles desenvolvem outras habilidades muito bem e entram em conflito por conta disso”, explica a psicóloga infantil Vânia Jughartha Bonna.

Requalificação da orla de São Félix está pronta para ser inaugurada.

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As obras de requalificação urbana da Orla de São Félix, cidade a 110 quilômetros de Salvador, já estão prontas. A expectativa é que sejam entregues à população e turistas pelo governadorJaques Wagner, no dia 25 deste mês, quando acontece a transferência do governo estadual para Cachoeira, em comemoração aos festejos da Independência da Bahia.
Orçada em R$ 2,4 milhões, a obra passou pela última vistoria técnica na quinta-feira (3). O secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, visitou a orla acompanhado do prefeito de São Félix, Alexandro Brito, do diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), Frederico Mendonça, além de arquitetos, engenheiros e fiscais estaduais.
A requalificação complementa ações coordenadas pelo Ipac e Secretaria de Cultura (Secult), em São Félix e Cachoeira, que totalizam mais de R$ 36 milhões do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) e Ministério da Cultura (MinC), e contrapartida do Governo da Bahia, explicou Meirelles.
Em Cachoeira as restaurações contemplam 80 imóveis públicos, privados e monumentos tombados pelo Iphan. O Conjunto da Ordem do Carmo, igrejas matrizes de Nossa Senhora do Rosário, do Monte e Rosarinho, Capela da Ajuda, casa natal de Ana Nery, os antigos fórum e arquivo público municipal, entre outras edificações. 
O secretário e comitiva se reuniram, com representantes da prefeitura de Cachoeira, para falar também sobre outras ações culturais na cidade e a programação prevista para o dia 25, quando a Secult/Ipac devem lançar publicação sobre o Carnaval de Maragogipe, anunciar registro da Festa da Boa Morte, como Patrimônio Imaterial da Bahia, e lançar o vídeo documentário sobre o Cortejo do 2 de Julho.

Detalhamento das obras

Segundo o diretor do Ipac, para a inauguração da orla de São Félix, faltam apenas o revestimento de trechos das jardineiras, colocação dos refletores de iluminação cênica ao longo da orla e pequenos detalhes de acabamento. “Foram realizados serviços preliminares de limpeza, demolições e proteção de elementos arquitetônicos, para depois pavimentarmos a avenida, construirmos faixasde rodagem, 52 vagas para veículos, calçamento de passeios e de rampas para pessoas com deficiência”.

Órgão responsável pela licitação e execução dos serviços, o Ipac reconstruiu e recuperou a balaustrada, implantou novos postes de iluminação, caixas de árvore, drenagem, bueiros e grelhas, recuperou meio-fios e arruamentos, além de construir quiosque com sanitário e colocar grandes bancos recobertos de granito aolongo da orla. Serviços de jardinagem e terraplanagem de área para práticas esportivas, à beira-rio, complementam as obras. Mais informações sobre ações do Ipac/Secult em Cachoeira e São Félix podem ser encontradas no site do IPAC.