DESCOBERTA!!!

Posted: segunda-feira, 8 de novembro de 2010 by ### Acesso Nilodan ### in
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Uma espécie de peixe descoberta há pouco tempo no Golfo do México já corre o risco de desaparecer por causa do vazamento de petróleo da BP, segundo pesquisadores da Louisiana State University (LSU), nos Estados Unidos.
O halieutichthys aculeatus, chamado em inglês de pancake batfish (“peixe-morcego panqueca”, em tradução livre), vive a cerca de 400 metros de profundidade. A espécie foi descoberta há cerca de seis meses pelo biólogo Prosanta Chakrabarty, da Universidade do Estado da Louisiana (LSU, na sigla em inglês).
O peixe leva este nome por ser achatado e redondo como uma panqueca, apesar de ser muito menor que uma. Segundo Chakrabarty, "se você faz um formato oval com seu dedão e o dedo indicador, você tem aproximadamente o tamanho dele".
"Eles são realmente esquisitos", afirmou o biólogo. "Muita atenção é dada à carismática megafauna, as baleias e as tartarugas, mas nós não podemos dizer o que está acontecendo abaixo da superfície."
Chakrabarty alerta que o vazamento de petróleo está ocorrendo no nível do habitat destes peixes, o que pode dizimar a espécie no Golfo do México.
Alimento de atum 
O peixe passa a maior parte de seu tempo descansando sobre o fundo arenoso do Golfo do México, já que ele não nada, mas pula sobre o solo com a ajuda de nadadeiras.

"Durante minha expedição pela LSU nós pescamos cerca de 100 mil peixes e apenas três eram peixes-morcego panqueca. É difícil estimar qual é a população deste tipo de peixe, mas se eles são raros em museus, eles devem ser raros no mar", disse Chakrabarty.
De acordo com o biólogo, a BP e o governo pioraram a situação para as espécies que vivem no fundo do mar ao injetar imensas quantidades de químicos para dispersar a mancha de óleo.
"Apenas porque é abaixo da superfície não quer dizer que não está causando danos. Significa apenas que nós não sabemos quais são as consequências", afirmou Chakrabarty à estação de rádio pública americana NPR, que traz em seu website um quadro com a contagem em tempo real da quantidade de petróleo vazada no oceano.
A cientista Samantha Joye, da Universidade da Geórgia, faz parte de uma equipe de pesquisadores que está mapeando uma imensa mancha de água poluída a cerca de 20 km a oeste e sudoeste do poço que está vazando.
Esta mancha teria mais de 3 km de extensão e cerca de 600 m de profundidade.
"Quanto mais perto do poço as amostras foram coletadas, maior a concentração de óleo e gás. Outros cientistas independentes encontraram diversas outras manchas, e cientistas do governo também estão fazendo essas buscas. Mas até agora, a BP diz que não pode confirmar que a (plataforma que explodiu e afundou) Deepwater Horizon está criando grandes manchas submarinas", afirmou Joye à NPR.
Apesar de não se saber ao certo em que nível da cadeia alimentar o peixe-morcego panqueca se encontra, alguns foram encontrados nos estômagos de atum e do marlim.
Chakrabarty, que pretende registrar a descoberta da espécie em agosto, diz que até lá é capaz de o peixe não existir mais.
A possibilidade da espécie desaparecer está alarmando os cientistas, que dizem ser impossível estimar os impactos do vazamento da BP em longo prazo.

Petróleo derramado pela BP entrou na cadeia alimentar

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 Washington, 8 nov (EFE).- Os mais de 4,9 milhões de barris de petróleo que vazaram no Golfo do México em um acidente com a BP entraram rapidamente na cadeia alimentar graças à ação das bactérias submarinas, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira.

Os pesquisadores do Dauphin Island Sea Lab (DISL) em Alabama, nos Estados Unidos, propuseram-se a pesquisar uma das principais dúvidas que surgiram depois que o acidente na plataforma da BP provocou o vazamento no Golfo do México em 20 de abril: "Onde havia ido parar o petróleo derramado?".

As conclusões foram publicadas nesta segunda-feira na revista científica "Environmental Research Letters" e revelam que o petróleo entrou na cadeia alimentar.

"Uma proporção muito grande do petróleo certamente foi consumida por micróbios, que por sua vez são comida para outros organismos maiores", disse o pesquisador William Monty Graham.

Graham e sua equipe comprovaram que os animais que se alimentam de plâncton apresentavam uma quantidade maior de um isótopo de carbono leve que de outros mais pesados, o que os levou a crer que o carbono do qual se alimentavam procedia do petróleo.

Segundo o cientista, o petróleo contém uma porcentagem maior de isótopos de carbono 12 que de carbono 13, que são mais pesados.

Para analisar a dieta dos habitantes do Golfo do México, os cientistas usaram redes especiais para pegar amostras do plâncton em quatro localizações situadas entre as águas mais superficiais do litoral de Alabama e outras mais profundas, entre o início de junho e meados de agosto.

Programação - Festa D'Ajuda 2010

Posted: domingo, 7 de novembro de 2010 by ### Acesso Nilodan ### in
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Bahia – Prédio do antigo Cine-teatro Glória será restaurado em Cachoeira

Posted: terça-feira, 2 de novembro de 2010 by 01 in
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Com toda a sua riqueza cultural, a cidade histórica de Cachoeira (a 110 km de Salvador) abrigou um dos primeiros cinemas do País e do interior do Estado, o Cine-teatro Cachoeirano antigo Glória, que está desativado há mais de 20 anos. Em estado precário de conservação, o prédio foi comprado em 2009 por cerca de R$ 176 mil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O imóvel, construído em 1922, está localizado na Praça Teixeira de Freitas, e faz parte do sítio histórico de Cachoeira. Segundo o Iphan, será incorporado à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), que oferece no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) o curso de cinema.  A venda do imóvel ao Iphan foi feita pela família Vacarezza, única proprietária, quando o cinema era chamado de Cine-teatro Glória.
Atualmente, pelo estado precário de conservação, o Iphan escorou as paredes que corriam o risco de desabar. Em meados do mês de janeiro deste ano, a parte superior da parede lateral e trecho do telhado do prédio do antigo cinema desabaram. Os escombros caíram no trecho da Rua 13 de Maio, ao lado de uma pousada desativada.  Até a década de 90, o local funcionou como cinema. Após a restauração, o prédio será usado pela UFRB como uma unidade do curso de cinema.
Para o diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), de Cachoeira, professor Xavier Vatim, a reintegração do Cine-teatro Cachoeirano é importante para toda a comunidade, que deve usufruir do bem coletivamente. “Mesmo integrado à UFRB, o espaço deve ser usado por toda a comunidade de Cachoeira e região, além dos estudantes. É de extrema importância a restauração do cinema”, destacou.
O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) será responsável pela licitação e obras no prédio. Segundo informações de Frederico Mendonça, diretor-geral do Ipac, as obras deverão ser iniciadas em agosto e o valor será em torno de R$ 4 milhões. “Abriremos as propostas comerciais e até o final deste mês será concluída a licitação. Assim, em agosto, deveremos dar início às obras de restauração. O prazo estimado para conclusão será de sete meses, até fevereiro de 2011. Esta será a última obra do Monumenta em Cachoeira”, garantiu.

Baía de Todos os Santos comemora 509 anos nesta segunda-feira

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Região com 56 ilhas é área de proteção ambiental há 11 anos

 A Baía de Todos os Santos, a maior do Brasil, comemora 509 anos nesta segunda-feira (1º), de seu batismo pelos portugueses.

Composta por 56 ilhas, a região se tornou uma área de proteção ambiental em junho de 1999. A principal ilha é a de Itaparica, com 239 km² e 40 km somente de litoral. As ilhas da baía possuem manguezais, praias paradisíacas e as diversas espécies de animais e plantas. Para comemorar, a ONG Germen vai fazer uma expedição para analisar os impactos ambientais causado seu entorno.


Os ambientalistas saíram às 9h do terminal turístico marítimo, seguindo para o forte São Marcelo, onde vão embarcar pela Baía de todos os Santos a bordo de uma caravela. A expedição terá atores fantasiados de personagens como Tomé de Souza e Pedro Álvares Cabral.

                                                                                           
                                                                                                    Fonte: R7 

Pauta: MMA promove Praça da Sociobiodiversidade na Exposustentat

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Quando: de 3 a 5 de novembro, às 13h30

Onde: Transamérica Expo Center - São Paulo. Av. Dr. Mario Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro. 

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, abre a Praça da Sociobiodiversidade - Caminhos da Sustentabilidade, às 13h30, nesta quarta-feira (03/11), em São Paulo (SP). Montado na Conferência BioFach América Latina/ExpoSustentat 2010, o espaço vai reunir pela primeira vez 38 empreendimentos e Redes dos Biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.

O espaço é dedicado ao Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB) e congrega empreendimentos constituídos por Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares que utilizam os recursos da biodiversidade brasileira para sua viabilidade econômica e socioambiental.

A Praça é uma parceria entre os ministérios do Meio Ambiente (MMA), do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e apoio da Cooperação Técnica Alemã GTZ e Sebrae.

A programação do PNPSB inclui, ainda, apresentação de painéis ao longo dos três dias da feira e terão como temas: o Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade; a Copa do Mundo da Fifa de 2014: Uma Copa Sustentável; e  Sociobiodiversidade e Copa 2014: Oportunidades e Desafios.

A Conferência BioFach América Latina/ExpoSustentat é um espaço para negócios e reúne palestrantes brasileiros e internacionais que abordarão temas atuais e apontarão tendências dos mercados orgânico e sustentável. Esta combinação oferece aos visitantes e expositores uma oportunidade privilegiada de fazer contatos e negócios com diversos setores.
Fonte:ASCOM

Serviço Florestal ultrapassa 1 milhão de hectares em concessão

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Área refere-se a sete processos de concessão em diferentes fases nos estados de Rondônia e do Pará. Potencial produtivo de madeira é de 850 mil metros cúbicos por ano.
A área disponível para manejo florestal por concessão federal na Amazônia ultrapassou 1 milhão de hectares com o lançamento de um edital e dois pré-editais esta semana pelo Serviço Florestal Brasileiro.
"Este é um sinal para a sociedade de que as concessões não são uma ficção e de que o manejo florestal é uma técnica viável, com enorme potencial para geração de empregos, melhoria da qualidade de vida e conservação da floresta nativa", afirma o diretor-geral do Serviço Florestal, Antônio Carlos Hummel.
Uma floresta colocada em concessão traz um conjunto de benefícios para diversos setores da sociedade. Para o governo, representa uma forma de estimular a produção sustentável de madeira, de evitar o desmatamento e a grilagem de terras.
As comunidades ganham com a geração de empregos no local da concessão, com os investimentos em infraestrutura para os moradores locais, com os recursos destinados ao governo estadual e municipal e com o estabelecimento da economia de base florestal e dos serviços dela decorrentes.
Como a produção de madeira dentro de cada área é realizada em um sistema de rodízio, a floresta permanece de pé ao mesmo tempo em que adquire valor e gera renda. A cada ano, somente 1/30 da área de manejo da empresa vencedora da licitação é utilizada e, em cada hectare, são extraídas em torno de quatro a seis árvores.
Para a iniciativa privada, representa uma oportunidade de ter acesso à floresta legalizada em quantidade suficiente para a produção a longo prazo. "O setor madeireiro tem que aproveitar este momento. As concessões vão ajudar a separar o joio do trigo", afirma Hummel, ou seja, separar os madeireiros que querem permanecer na ilegalidade daqueles que querem trabalhar legalmente.
Localização - O estado de Rondônia foi o primeiro a receber uma concessão florestal, realizada em 96 mil hectares na Floresta Nacional (Flona) do Jamari. Há pouco mais de um mês, as atividades produtivas no local tiveram início. Também em Rondônia serão disponibilizados 112 mil hectares na Flona de Jacundá.
As concessões também têm sido feitas no Pará, que concentra cinco dos sete processos de concessão e somam mais de 960 mil hectares. A Flona Saracá-Taquera foi a primeira a ter áreas para o manejo. Os contratos referentes ao uso de 48 mil hectares foram assinados em agosto com duas empresas locais. Outros 93 mil hectares na mesma Flona estão em fase de pré-edital.
Na região da BR-163, também no estado, há um edital aberto para 210 mil hectares na Flona do Amana e foram lançados os pré-editais para 231 mil hectares na Flona do Crepori. Também está em fase de sugestões o pré-edital referente ao manejo em 380 mil hectares na Flona de Altamira.
Produção - A madeira produzida nessas áreas vai ajudar a aumentar a oferta desse produto legal na Amazônia. Somado, o potencial produtivo de todos os lotes é de cerca de 850 mil metros cúbicos de madeira por ano, o suficiente para construir mais de 100 mil casas populares feitas somente desse material.
Por ano, os contratos já assinados referentes às flonas do Jamari e do primeiro lote em Saracá-Taquera renderão R$ 6 milhões. O valor arrecadado com as demais concessões só poderá ser conhecido terminar o processo licitatório, pois as empresas oferecem ágio em cima do preço mínimo estabelecido pelo Serviço Florestal. O somatório do preço mínimo nas concessões em andamento é de mais de R$ 20 milhões por ano.
Futuro - Segundo o diretor-geral do Serviço Florestal, Antônio Carlos Hummel, as concessões poderão avançar ainda desde que sejam criadas mais florestas estaduais e federais que ajudem a aumentar as áreas de manejo disponíveis para concessão.
Outro ponto fundamental para dar robustez a essa política, diz ele, é fortalecer os órgãos que tratam do fomento e das concessões, tanto em nível federal quanto estadual. O Serviço Florestal tem trabalhado em conjunto com estados interessados em fazes concessões estaduais, como o Pará, o Amazonas, o Acre e o Amapá, para que a união de esforços traga uma nova realidade para a Amazônia.
Veja os lotes em concessão
Em operação
- Flona do Jamari (RO) - 96 mil hectares
Licitação concluída e contratos assinados
- Flona Saracá-Taquera (PA) - 48,8 mil hectares
Edital lançado
- Flona do Amana (PA) - 210 mil hectares
Pré-editais lançados e audiência pública realizada
- Flona do Crepori (PA) - 231 mil hectares
- Flona Saracá-Taquera (PA) - lote sul - 93 mil hectares
Pré-editais lançados
- Flona de Altamira (PA) - 380 mil hectares
- Flona Jacundá (RO) - 112 mil hectares

                                                                                                            
 Fonte: ASCOM

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Foto Conferência da Biodiversidade aprova regime de acesso a recursos genéticos
Acordo, aprovado na COP-10, no Japão, determina regras básicas para o acesso e a repartição dos benefícios vindos da biodiversidade. Plenário também aprovou um Plano Estratégico com 20 metas de conservação da biodiversidade global 
A 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica - COP-10 terminou na madrugada deste sábado, em Nagoya, no Japão, com a aprovação por 193 países do Protocolo sobre Acesso e Repartição de Benefícios dos Recursos Genéticos da Biodiversidade (ABS, sigla em inglês), que determina regras básicas para o uso de recursos genéticos da biodiversidade. O Brasil foi uma das nações mais influentes com papel protagonista nas negociações.
"A aprovação do protocolo é uma vitória do esforço de todos os países signatários para um acordo em um assunto de extrema complexidade", afirmou nesta madrugada, em Nagoya, no Japão, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que comandou a delegação brasileira durante a conferência. "O Brasil terá um difícil e importante trabalho pela frente, não apenas com o Protocolo ABS, mas com o Plano Estratégico para 2020 e com a Estratégia de Financiamento", complementou.
No início da madrugada, o presidente da COP e ministro do Meio Ambiente do Japão, Ryu Matsumoto, anunciou o acordo sobre o Protocolo ABS, os planos estratégicos para o período 2011-2020 e para financiamento das ações de conservação. Em relação às áreas protegidas, aumentou-se de 10% para 17% a meta de conservação de áreas terrestres, enquanto que na área marinha permanecem os 10% de áreas protegidas. Atualmente, a taxa mundial é de 12% de áreas protegidas terrestres em todo o mundo e apenas 1% para os oceanos. Izabella Teixeira afirmou que, para o Brasil, os novos números são grandes desafios. "Temos um caso de sucesso na conservação da Amazônia, mas ainda precisamos melhorar a conservação no Cerrado e, principalmente, na zona marinha e costeira.E queremos chegar a 2020 com desmatamento ilegal zero."
O maior êxito da COP 10 foi o acordo em torno do Protocolo sobre Acesso e Repartição de Benefícios dos Recursos Genéticos da Biodiversidade. O documento contempla os aspectos considerados fundamentais e considera, principalmente, a soberania de cada país e de suas leis nacionais para decidir sobre o acesso e a repartição de benefícios. Sobre este assunto, a ministra afirmou que "finalmente avançamos e agora esperamos melhorar nossa lei nacional. O que foi feito aqui é um tratado geral, que deverá ser aplicado de fato em cada país. Hoje os povos indígenas e seu conhecimento tradicional são reconhecidos pela lei brasileira, mas é preciso avançar nas discussões". Ela agradeceu aos representantes dos povos indígenas brasileiros que estiveram juntos à delegação brasileira durante o processo de negociação.
No Plano Estratégico 2011-2020 finalizado durante a COP 10, duas conquistas foram a inclusão do valor da biodiversidade nas contas públicas dos países e a redução de subsídios destinados a atividades consideradas prejudiciais e degradantes da biodiversidade. Foi ainda definida uma diretriz de redução da exploração inadequada de recursos pesqueiros e hídricos. "Temos que discutir e definir com nossa sociedade as diretrizes, objetivos, metas, indicadores, prioridades, recursos e parceiros, considerando que temos 10 anos para um novo patamar de conservação da biodiversidade", afirmou a ministra sobre as novas perspectivas internacionais até 2020.
Sobre o financiamento para implementação de ações de conservação, a ministra do Meio Ambiente afirmou que "é preciso trabalhar não apenas com financiamento público, mas também com financiamento privado. É parte da estratégia de conservação da biodiversidade no mundo aproximar a gestão ambiental pública do setor privado". Ela afirmou que já está em andamento a construção do Relatório TEEB Brasil, que trará uma nova abordagem sobre a conservação da biodiversidade (Estudos de Economia de Ecossistemas e Biodiversidade).
Ao falar sobre a influência da COP 10 de Nagoya na COP 16 de Mudanças Climáticas, que acontece em dezembro em Cancún, no México, a ministra conclui que "conseguimos bons resultados com o processo multilateral, que é um processo rico, em que podemos falar e ouvir sobre os problemas, desafios e perspectivas dos países e construir o consenso. Acho que os resultados de Nagoya vão influenciar positivamente as discussões sobre mudanças climáticas."
Fonte: ASCOM

Marmotas engordam e se multiplicam com aquecimento global

Posted: quarta-feira, 21 de julho de 2010 by 01 in
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Pelo menos alguém está se dando bem com a temida mudança climática. As marmotas, mamíferos que ficaram famosos pela tradição de "prever o tempo" nos Estados Unidos, cresceram, ficaram mais fortes e numerosas.
Norte-americanos cultivam a crença de que no tradicional Dia da Marmota, 2 de fevereiro, é possível descobrir se o inverno será longo ou curto. Se uma marmota deixar sua toca neste dia num momento em que o sol está forte, enxerga sua própria sombra e volta para a toca, isso significaria que o período de frio vai se prolongar.
Nenhuma pesquisa comprovou se as marmotas realmente conseguem prever o tempo, mas o novo estudo mostrou o contrário: o clima influencia bastante a vida desses animais. O trabalho sai na edição desta semana da revista "Nature", assinado por pesquisadores do Reino Unido e EUA. Eles se basearam em 33 anos de monitoramento (1976-2008) de uma população de marmotas-de-barriga-amarela (Marmota flaviventris) no Colorado.

Ben Hulsey/Divulgação
Filhote de marmota de barriga amarela, espécie cuja população 
aumenta com o aquecimento global, segundo estudo
Filhote de marmota de barriga amarela, espécie cuja população aumenta com o aquecimento global, segundo estudo
A marmota tem um longo período de hibernação durante o inverno, de cerca de seis meses, quando chega a perder até 40% de seu peso.
O que ocorre com o aquecimento global é que muitas regiões ficam cobertas de neve por menos tempo. Isso, aliado a outros fatores climáticos ligados a temperaturas mais quentes, faz os animais acordarem antes. Logo em seguida --cerca de um mês depois--, fazem seu acasalamento, e seus filhotes também nascem logo.
Com mais tempo para comer, as marmotas crescem e engordam mais antes do próximo inverno e hibernação. A pesquisa revelou que as marmotas adultas (2 anos ou mais) passaram de cerca de 3,1 kg para 3,4 kg em média, da primeira para a segunda metade do acompanhamento.
Essa mudança mostrou-se proveitosa para a sobrevivência das marmotas: mais fortes, a mortalidade entre os adultos caiu.
E isso levou a um "repentino aumento no tamanho de sua população", descreve o estudo. Afinal, se a média era aumento de cerca de uma marmota a cada dois anos, a partir de 2001 a comunidade passou a ganhar 14 marmotas por ano.
Raridade e sorte
Apesar da aparente "sorte" da marmota, Karen Regina Suassuna, especialista em políticas públicas em mudança climática da ONG WWF-Brasil, diz que pode ser uma exceção, já que o último relatório do painel do clima da ONU (IPCC) alerta para extinções maciças caso a temperatura suba mais de 2ª C até o fim do século..
De todo modo, como há variações por espécies, é importante que as poltícias de conservação acompanhem esses estudos, avisa ela.
Marcel Visser, do Instituto de Ecologia da Holanda, em resenha sobre o artigo, destaca que são raras demonstrações como essa, explicando como o aquecimento global afeta as populações.
Em estudos similares, os animais não tiveram tanta sorte: mostraram por exemplo diminuição do tamanho de ovelhas das ilhas escocesas de Santa Kilda; declínio de uma população de pinguins-imperadores, e também de lagartos de regiões equatoriais.
Com os dados positivos relacionados à população de marmotas, será possível estudar melhor como ganhadores e perdedores interagem, dizem os cientistas. "Demonstramos pela primeira vez como esse tipo de dinâmica dupla pode ser investigada", diz Arpat Ozgul, um dos autores do estudo. "É um dos mais longos estudos baseados em uma população de mamíferos."
A pesquisa também destaca que o aquecimento global afeta de maneira mais aguda as espécies que vivem em ambientes mais extremos, como os montanhosos --caso das marmotas.
          MAURÍCIO KANNO
                                 DE SÃO PAULO  ---Retirado: Folha.com

Temporada 2010 de furacões deve ser mais intensa que o previsto.

Posted: sábado, 12 de junho de 2010 by ### Acesso Nilodan ### in Marcadores: ,
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A temporada de furacões no Atlântico em 2010 será mais ativa do que o previsto, disseram nesta quarta-feira meteorologistas norte-americanos. Eles preveem a ocorrência de 10 furacões, cinco deles grandes, com uma probabilidade de 76 por cento de que os grandes furacões atinjam a costa dos Estados Unidos.
A previsão da equipe da Universidade do Estado do Colorado (CSU) segue-se às predições dos cientistas do governo dos EUA de uma temporada intensa que pode atrapalhar os esforços para conter o vazamento gigante de petróleo no Golfo do México e ainda atingir o Haiti, já devastado por um terremoto.
Aumentando a previsão anterior de uma temporada "muito ativa", a equipe de pesquisa da CSU sobre tempestades disse que a temporada de seis meses com início em 1o de junho provavelmente registraria 18 tempestades tropicais.
Dessas, segundo a CSU, 10 vão se tornar furacões, com cinco deles atingindo a categoria 3, a de furacões com ventos acima de 177 quilômetros por hora.
Os cientistas da CSU alteraram uma previsão divulgada em 7 de abril, que estimava a ocorrência de 15 tempestades, oito furacões e quatro grandes furacões.
"A probabilidade de um grande furacão atingir o continente ao longo da costa dos EUA é de 76 por cento, em comparação com a média do século passado de 52 por cento", disse o meteorologista Phil Klotzbach.
A equipe da CSU vê 51 por cento de chance de um grande furacão atingir o continente na Costa Leste dos EUA, incluindo aí a península da Flórida, e 51 por cento de risco de que um atinja a costa do Golfo.
O risco de um grande furacão atingir o Caribe é de 65 por cento, segundo o grupo.
Os especialistas advertem que uma onda de tempestade no Golfo do México - um aumento anormal no nível do mar provocado por um furacão - poderia dissipar o petróleo e as substâncias químicas usadas na tentativa de dispersar o óleo do Golfo.

Dislexia atinge cerca de 15 milhões de brasileiros.

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 - ()Desde os 4 anos de idade, o pequeno Kenzo Lima, hoje com 10, apresentava algumas dificuldades que preocupavam sua família. A fala do menino era confusa e quando ele ingressou na escola não conseguia identificar as letras. O servidor público Hiroshi Plácido, 39 anos, teve a certeza de que algo realmente estava errado quando notou que o filho se isolava cada dia mais. “Ele também não tinha êxito na escrita e passou a evitar a escola, chorava e pedia para não ir. Buscamos ajuda especializada para entender o que se passava. O diagnóstico não deixou dúvida: Kenzo sofria de dislexia. Foi um grande susto porque não sabíamos do que se tratava e não tínhamos a mínima ideia de como ajudá-lo a superar os entraves que atrapalhavam seu desenvolvimento”, relata Hiroshi.

A dislexia é uma dificuldade na leitura, escrita e soletração de palavras, frases e textos que pode comprometer seriamente a evolução escolar de crianças acometidas pelo distúrbio (veja infografia).

Normalmente, o disléxico tem atraso na aquisição da linguagem, é propenso a trocar letras na hora de falar, apresenta dificuldades em assimilar as cores, números em sequência e memorização de músicas. A aversão a livros e a tudo relacionado à escrita é inevitável, pois, para os disléxicos, essa representação da linguagem nada mais é do que uma grande sopa de letrinhas.

A fonoaudióloga Alice Sumihara explica que o transtorno pode ser diagnosticado somente depois da alfabetização. Para confirmar um caso de dislexia é preciso uma investigação criteriosa realizada por uma equipe multidiciplinar composta por psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo. O diagnóstico é fechado depois da exclusão de outros fatores, como deficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais congênitas ou adquiridas e desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar. No Brasil existem, em média, 15 milhões de crianças e jovens com dislexia.

Não existe um padrão, mas as vítimas desse distúrbio geralmente são excelentes em artes plásticas, música, matemática. O nível de inteligência é, no mínimo, na mesma média apresentada pela população em geral. “Albert Einstein, físico alemão que propôs a teoria da relatividade e conquistou o Prêmio Nobel de Física em 1921, era disléxico. Em anos de experiência, nunca avaliei um disléxico que não tivesse uma inteligência superior”, garante Alice Sumihara, que também é psicóloga.

Autoestima

A dislexia pode variar de leve à severa. “Em casos raros, a pessoa jamais conseguirá ser alfabetizada. Já nas situações em que ela se apresenta de forma moderada ou leve, desde que acompanhados e tratados, os disléxicos conseguem desenvolver mecanismos para driblar as dificuldades e levar uma vida acadêmica normal. Muitos se formam e são profissionais extremamente bem-sucedidos”, garante.

Ao tomar conhecimento dos sintomas da dislexia no filho, Hiroshi viu um filme passar em sua cabeça. “Percebi que Kenzo, em um grau mais severo, apresentava as mesmas dificuldades que eu tive quando criança. Passei maus bocados porque não conseguia ler, entender e interpretar textos. Com os números, sempre me dei muito bem, mas era tachado de atrasado porque não conseguia acompanhar a turma nas outras disciplinas”, relata. As dificuldades foram superadas pela persistência. Hiroshi acabou desenvolvendo habilidades para se adaptar ao transtorno e o ensino médio foi feito com menos traumas.

No entanto, independentemente do grau em que se apresenta, a dislexia sempre abala a criança psicologicamente. “É tudo muito confuso para a vítima desse transtorno. Os disléxicos têm baixa autoestima, julgam que são incapazes e fogem de tudo relacionado à escrita. Ao mesmo tempo, eles desenvolvem outras habilidades muito bem e entram em conflito por conta disso”, explica a psicóloga infantil Vânia Jughartha Bonna.

Requalificação da orla de São Félix está pronta para ser inaugurada.

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As obras de requalificação urbana da Orla de São Félix, cidade a 110 quilômetros de Salvador, já estão prontas. A expectativa é que sejam entregues à população e turistas pelo governadorJaques Wagner, no dia 25 deste mês, quando acontece a transferência do governo estadual para Cachoeira, em comemoração aos festejos da Independência da Bahia.
Orçada em R$ 2,4 milhões, a obra passou pela última vistoria técnica na quinta-feira (3). O secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, visitou a orla acompanhado do prefeito de São Félix, Alexandro Brito, do diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), Frederico Mendonça, além de arquitetos, engenheiros e fiscais estaduais.
A requalificação complementa ações coordenadas pelo Ipac e Secretaria de Cultura (Secult), em São Félix e Cachoeira, que totalizam mais de R$ 36 milhões do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) e Ministério da Cultura (MinC), e contrapartida do Governo da Bahia, explicou Meirelles.
Em Cachoeira as restaurações contemplam 80 imóveis públicos, privados e monumentos tombados pelo Iphan. O Conjunto da Ordem do Carmo, igrejas matrizes de Nossa Senhora do Rosário, do Monte e Rosarinho, Capela da Ajuda, casa natal de Ana Nery, os antigos fórum e arquivo público municipal, entre outras edificações. 
O secretário e comitiva se reuniram, com representantes da prefeitura de Cachoeira, para falar também sobre outras ações culturais na cidade e a programação prevista para o dia 25, quando a Secult/Ipac devem lançar publicação sobre o Carnaval de Maragogipe, anunciar registro da Festa da Boa Morte, como Patrimônio Imaterial da Bahia, e lançar o vídeo documentário sobre o Cortejo do 2 de Julho.

Detalhamento das obras

Segundo o diretor do Ipac, para a inauguração da orla de São Félix, faltam apenas o revestimento de trechos das jardineiras, colocação dos refletores de iluminação cênica ao longo da orla e pequenos detalhes de acabamento. “Foram realizados serviços preliminares de limpeza, demolições e proteção de elementos arquitetônicos, para depois pavimentarmos a avenida, construirmos faixasde rodagem, 52 vagas para veículos, calçamento de passeios e de rampas para pessoas com deficiência”.

Órgão responsável pela licitação e execução dos serviços, o Ipac reconstruiu e recuperou a balaustrada, implantou novos postes de iluminação, caixas de árvore, drenagem, bueiros e grelhas, recuperou meio-fios e arruamentos, além de construir quiosque com sanitário e colocar grandes bancos recobertos de granito aolongo da orla. Serviços de jardinagem e terraplanagem de área para práticas esportivas, à beira-rio, complementam as obras. Mais informações sobre ações do Ipac/Secult em Cachoeira e São Félix podem ser encontradas no site do IPAC.

PROGRAMAÇÃO: São João Feira do Porto Cachoeira – Ba 2010

Posted: terça-feira, 25 de maio de 2010 by 01 in Marcadores:
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Dia 22 /06 – Terça – feira
20:00 – Festival de Música Junina
22:00 – Apresentação de Quadrilhas

Dia 23/06 – (Quarta –feira)
22:00 – Filomena Bagaceira
00:00 – Tom Góes
02:00 – Saia Rodada
Dia 24/06 – (Quinta – feira)
16:00h – Samba de Roda Filhos da Barragem
18:00h - Samba de Roda Suerdick (D. Dalva)
22:00 – Seu Maxixe
00:00 – Trio Nordestino
02:00 – Estakazero

Dia 25/06 – (Sexta-feira)
22:00 – Cangaia de Jegue
00:00 – Dr. Kifura (Ex cantor do Cavaleiros do Forró)
02:00 – Calcinha Preta

Dia 26/06 – (Sábado)
22:00 – Tio Barnabé
00:00 – Cavalo Doido
02:00 – Virgilio
Dia 27/06 – (Domingo)
14:00h – Samba de Roda Esmola Cantada
16:00h – Samba de Roda filhos do Caquende/ Filhos de Amim
18:00h – Jhan Black
20:00h – Agita Samba
22:00h – Sine Calmon
00:00h – J. Araújo

Não é bem assim

Posted: segunda-feira, 22 de março de 2010 by 01 in Marcadores: ,
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Dezoito dos maiores pesquisadores sobre floresta amazônica assinam um documento criticando a maneira como a Universidade de Boston divulgou o estudo sugerindo que a Amazônia é mais resistente às secas do que se imaginava. A notícia repercutiu mal e, da maneira como foi propagada, é enganosa e imprecisa. Segundo eles, há diversos estudos que comprovam a sensibilidade das florestas ao estresse hídrico e a nova pesquisa não apresenta dados surpreendentes.

O documento, na íntegra, está sendo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Clique aqui para ler.

Mini Notícias!!!

Posted: domingo, 21 de março de 2010 by ### Acesso Nilodan ### in Marcadores: ,
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Aquífero Guarani e a água do mercosul


Imagine uma caixa-d’água. Coloque dentro dela areia. A água vai preencher os poros entre os grãos. Cubra com concreto, deixando livre as bordas. Geologicamente, essa poderia ser uma simplificação do aquífero Guarani, o imenso reservatório de água subterrânea que se estende por mais de um milhão de quilômetros quadrados pelas fronteiras do Mercosul, antiga área ocupada pelo povo guarani e que hoje abrange os territórios brasileiro, argentino, uruguaio e paraguaio




Rios voadores a todo vapor

O projeto Rios Voadores, do casal Gérard e Margi Moss, entra em uma nova fase e vai estudar os serviços ambientais prestados pela Amazônia e a relação entre o vapor de água produzido na floresta e o que chega no Sul e Sudeste do país. Entre uma cidade e outra, aproveitarão para formar professores no tema.





Jerson Kelman: O fator água

Professor de recursos hídricos da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do conselho curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, Jerson Kelman avalia a gestão da água no Brasil dez anos após a criação da Agência Nacional das Águas - órgão que dirigiu entre 2001 e 2004 - e afirma que o país pode se tornar uma nova potência mundial


Tietê, o renascido
De rio mais poluído do Brasil, o Tietê torna-se, perto de sua foz, em Pereira Barreto, uma paisagem de lazer, trabalho e contemplação

Pescadores e crianças usam os píers sobre o rio. Em Pereira Barreto, algumas gotas de cloro bastam para tornar a água do Tietê potável.

Planta antiga e rara é roubada na África do Sul


Exemplares de cicadófita, a mais antiga e rara espécie de planta conhecida no mundo – existe desde antes da era dos dinossauros –, foram roubados do Jardim Botânico de Durban, na África do Sul, e estão avaliados em US$65 mil. Uma planta adulta pode custar até US$10 mil.


O dogma derrete antes das geleiras


Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a sério.


O FRIO CONTINUA - Geleiras do Himalaia: as previsões de que derreteriam até 2035 não tinham base científica

“Desmatamento em SP é coisa do passado”


Para Xico Graziano, secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, a cada hectare desmatado, 110 já estão em recuperação ambiental


Nova técnica: enterro líquido é jeito ecológico de morrer

Posted: quinta-feira, 18 de março de 2010 by ### Acesso Nilodan ### in Marcadores:
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Depois de passar pelo processo de ressomação, o resíduo que seu corpo deixa no mundo é apenas líquido.
Você recicla seu lixo, vai trabalhar de bicicleta, adota animais abandonados, faz doação para o GreenPeace todo Natal e encaminha todo e-mail de PowerPoint ecológico que recebe. Leva uma vida de bem com o meio-ambiente... não vai querer morrer e poluir a Terra, vai? Se sua resposta for não, você deve esquecer o enterro e a cremação e pedir para os seus parentes levarem seu corpo para a ressomação.
A ressomação é a alternativa mais "ambientalmente correta" que existe hoje para lidar com a morte. Ela consome 1/6 da energia e emite menos carbono do que a cremação, anteriormente considerada o método mais ecológico. Em vez de queimar, o corpo é liquefeito por meio de uma hidrólise alcalina, que imita o processo de decomposição natural - mas acontece muito mais rápido.
Depois de aplicada a técnica, seu corpo se torna um líquido com aminoácidos, peptídeos e fosfato de cálcio que, após filtrado, pode ser devolvido como água pura para o solo. Um belo legado para deixar ao mundo, não?

Desmatamento na caatinga é de quase 17 mil km² de 2002 a 2006

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O Ministério do Meio Ambiente divulgou, nesta terça-feira, que o desmatamento na caatinga entre 2002 e 2008 foi de 16.573 quilômetros quadrados, o equivalente a quase três vezes o Distrito Federal. 




O desmatamento saltou de 43,38% para 45,39%. A taxa anual média de devastação nos seis anos foi de 2.763 Km². Isso equivale às áreas dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.

"Os números são assustadores. É muito. Isso tem de ser reduzido", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A principal causa da destruição da caatinga é a extração da mata nativa para a produção de lenha e carvão vegetal para os pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e o setor siderúrgico de Minas e Espírito Santo.

Iceberg se solta da Antártica e pode alterar correntes marítmas do planeta.

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Um iceberg de 2,5 mil km², com aproximadamente metade do tamanho de Brasília, deslocou-se do continente Antártico, há duas semanas, depois de colidir com o B9B, outro iceberg gigante. O bloco de gelo pode alterar as correntes marítimas do planeta e o clima. 



O alerta foi feito por cientistas australianos, que afirmam que ele poderá bloquear uma área que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar. De acordo com os cientistas, os invernos ficarão mais frios no Atlântico Norte e os padrões de clima serão alterados ao longo dos anos.

Os efeitos da jornada do iceberg, seria o bloqueio do fluxo de águas profundas e, além disso, perturbar a biodiversidade da região, especialmente colônias de pinguins.

Diretor do longa "Avatar" vem ao país afim de debater sobre o meio ambente.

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James Cameron, diretor do longa "Avatar", virá ao Brasil debater sobre a preservação ambiental. Ele participará do Fórum Internacional de Sustentabilidade em Manaus, nos dias 26 e 27 deste mês, com apoio do governo do Amazonas.  


Nas palestras, o cineasta milionário utilizará a megaprodução como metáfora da destruição da floresta amazônica. Cameron mostrará ainda a importância da arte no processo de conscientização das pessoas em relação à preservação ambiental. O político e Nobel da Paz Al Gore também confirmou presença.


Em homenagem aos 100 anos do naufrágio do "Titanic", o diretor vai relançar o filme em 3D, no ano de 2012.

Cachoeira (BA)

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Cachoeira é considerada uma das jóias do patrimônio histórico brasileiro, com lindos casarões e igrejas riquíssimas – algumas delas do barroco tardio. Situada no Recôncavo Baiano, às margens do Rio Paraguaçu, a cidade teve seu apogeu econômico nos séculos 18 e 19, quando seu porto era utilizado para escoamento da produção de açúcar e fumo para a Europa. Também destaca-se por ser um importante centro da cultura afro-brasileira.
A cidade da Cachoeira tem muita história pra contar. Em 1531, na expedição de Martins Afonso de Souza, estava o fidalgo português Paulo Dias Adorno, que ficou na Bahia com o objetivo de colonizar e iniciar o plantio de cana-de-açúcar. Adorno, juntamente com Rodrigues Martins, buscou exatamente as terras à margem esquerda do Paraguaçu, onde poderia sem dificuldades entrar e sair com suas embarcações. Esta era uma região privilegiada para o plantio.
Localizada às margens rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, a cidade encontra-se em uma região privilegiada para o plantio. Desde o início, desenvolveu a cultura da cana-de-açúcar e do tabaco, produtos de exportação que impulsionaram o potencial econômico da cidade. O impulso ao progresso deu-se pelo privilegiado Porto da Cachoeira, que fazia a ligação entre o Recôncavo e o Sertão na união das riquezas: gado e ouro.
O comércio crescia rapidamente, tornando Cachoeira a cidade mais rica, populosa e uma das mais importantes do Brasil, posição que manteve até meados do século 19, com uma ativa participação na vida política do Império. Em 1885, uma ponte metálica passou a ligar Cachoeira à cidade de São Felix, localizada à margem direita do rio.
Foto: Marco Antônio Galvão
Devido a sua intensa participação política, tornou-se conhecida como Cidade Heróica, pela coragem e audácia de seus filhos que muito lutaram pela Independência da Bahia e do Brasil. No ano de 1971 recebeu como título Cidade Monumento Nacional.
A significativa presença de africanos e afro-descendentes em interação com europeus de variadas nacionalidades em Cachoeira durante o período escravista, é um dos fatores que originou a riqueza e diversidade da cultura popular em Cachoeira. Esta interação encontra-se presente no sincretismo religioso com forte presença da cultura afro-brasileira e das manifestações do catolicismo.
Atuação do Programa Monumenta
Obras em Monumentos – Capela Nossa Senhora D’Ajuda, Conjunto do Carmo – Ordem Primeira - Igreja, Conjunto do Carmo - Ordem Terceira e Casa de Oração, Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Paço Municipal (Casa de Câmara e Cadeia), casa natal de Ana Nery – Rua Ana Nery n° 07, imóvel da rua Benjamin Constant n° 17, imóvel da Rua Ana Nery n° 02, imóvel da Rua Sete de Setembro n° 34, imóvel da Rua 13 de Maio n° 13, imóvel da Rua Ana Nery n° 25, imóvel da Praça da Aclamação n° 04, Igreja do Rosarinho e Cemitério dos Pretos, Igreja Nossa Senhora do Monte, Quarteirão Leite Alves, nova sede da Fundação Hansen (Quarteirão Leite Alves).
Fotos de obras em Monumentos (1):
Fotos de obras em Monumentos (2):
Obras em Espaços Públicos – Logradores de Cachoeira, Orla de São Félix.
Fotos de obras em Espaços públicos:
Obras em Imóveis Privados:
- 28 obras concluídas;
- 03 obras em andamento;
- 04 propostas em fase de contratação;
- 55 propostas em fase de análise.
Fotos de Obras em Imóveis Privados:
Projetos já patrocinados pelo Monumenta em Cachoeira:
Oficinas Escola Belém de Cachoeira - Marcenaria e Pintura Artística
Curso de Guias de Turismo
Qualificação de mão-de-obra em carpintaria, estucaria, cantaria e ferraria nas cidades de Lençóis e Cachoeira

Chuvas adiam inauguração de nova sede de museu em Cachoeira

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As fortes chuvas que caíram em Cachoeira no último final de semana inviabilizaram os trabalhos e a montagem da exposição inaugurativa da nova sede do Museu da Fundação Hansen Bahia, em Cachoeira.
Nova sede seria inaugurada no dia 13 de março, aniversário da cidade
O evento, que aconteceria no aniversário da cidade, 13 de março, foi adiado para 19 de abril, data em que o artista alemão Karl Heinz Hansen completaria 95 anos, se estivesse vivo.
Obs: Agora o investimento que é feito em construções antigas não sou e nem nunca fui contra, porém embora pouco seja mostrado o nosso estimado blog e junto com seus editores brilhantes ( óh! que pretensão!!!) tiramos fotos a um tempo atrás de algumas formas de agressão a nosso patrimônio imatérial.




Expansão mundial de energia eólica continua apesar de reflexos da crise econômica

Posted: sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 by 01 in Marcadores:
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O potencial de países como o Brasil para a geração de energia por meio de fazendas eólica é gigantesco e o custo (financeiro e ambiental) bem menor do que o de fontes sujas como a nuclear.
Internacional — China e Estados Unidos lideram crescimento de 31% em 2009
O Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council) divulgou hoje os números do avanço de projetos de energia eólica no mundo em 2009. A capacidade instalada cresceu 31% em 2009, passando de 120, 8 GW para 157,9 GW (ou 157.900 MW). Estes números têm superado as projeções mais otimistas do Greenpeace e surpreendido inclusive até mesmo a indústria eólica. 

O crescimento representa cerca de três usinas de Itaipu e aconteceu em grande parte na China, que acrescentou 13 GW e dobrou sua capacidade instalada pelo terceiro ano seguido. Os Estados Unidos vieram com a segunda maior contribuição, de 9,9 GW, e seguem como o país com maior capacidade de energia eólica no mundo, com 35 GW. A Europa instalou 10,5 GW no ano passado, liderados por Espanha (2,5 GW) e Alemanha (1,9 GW). 

"A continuidade do rápido crescimento da energia eólica, apesar da crise financeira 
e da recessão econômica é uma prova da capacidade de atratividade desta tecnologia limpa, confiável e rápida de instalar. A energia eólica se tornou a fonte que mais cresce em cada vez mais países do mundo", disse Steve Sawyer, Secretário Geral do GWEC. "Apesar da falta de consenso nas negociações de Copenhague, a energia eólica continuou a crescer graças a políticas energéticas nacionais em seus principais mercados", disse ele. 

O mercado global de turbinas eólicas movimento cerca de 63 bilhões de dólares em 2009, empregando cerca de meio milhão de pessoas ao redor do mundo, de acordo com a GWEC.  Os 157,9 GW de capacidade instalada economizam cerca de 204 milhões de toneladas equivalentes de carbono por ano. Estes números não deixam dúvidas de que a energia eólica é a escolha certa tanto para a economia, quanto para o clima. 

O Brasil, que havia fechado 2008 com 400 MW instalados, agora conta com 660 MW de capacidade instalada. A conclusão das usinas contratadas pelo Proinfa (Programa Nacional de Incentivo às Fontes Alternativas) e o impulso dado pelo primeiro leilão de energia eólica, realizado em dezembro de 2009, devem elevar este número a 3 mil MW em 2012.

“O Brasil tem todas as condições de aproveitar seu gigantesco potencial eólico e posicionar-se entre os países de maiores gerações no mundo. Para tanto, o Greenpeace vem trabalhando no fortalecimento das políticas energéticas para novas fontes renováveis no país e pede a realização de leilões anuais de 1000 MW para a fonte eólica.” declarou Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil. 
     Fonte: GreenPeace